segunda-feira, 26 de junho de 2017

Quando bate a vontade.

-Fred, de todas crônicas que já postei, esta foi a que mais gostei de escrever e a que ficou melhor em meu ponto de vista.


     Rapidamente uma enorme e insana vontade de urinar se formou, aquele incessante desejo de descarregar toda aquela água acida que corrompia o interior da minha bexiga, aquela pobre água que englobava apenas os restos das cervejas baratas que eu tomara noite passada, que me deixara bêbado com meus amigos também casados, que vez com que cada musculo do meu corpo se sentisse satisfeito e contente ao espancar minha mulher ao chegar em casa, e  que me trouxe uma extensa ressaca nesta manhã.
      Esta água englobava e abrangia uma história, ela expunha dados sobre minhas condições emocionais e também uma prévia da minha vida momentânea, fazia-me correr através das ruas, para o quanto antes adentrar no prédio comercial, onde disfrutaria de uma entrevista de emprego, e onde conseguiria urinar em um sanitário mais caro que minha residencia.
      Eu, um homem que mesmo sóbrio  aparentava permanecer bêbado, corria pelas ruas com vestes inadequadas para a situação financeira daquele bairro. Eu era olhado com desgosto e desprezo pelas pessoas mais luxuosas que translocavam aquele bairro rico, comparado as outras pessoas que adentravam aquelas ruas, eu parecia um porco imundo e encardido fugindo do chiqueiro. 
      Ignorando as pessoas que comtemplavam minha feiura e me observavam com nojo e desprezo, eu focava no meu objetivo, seguir meu caminho ao prédio comercial, que agora estava apenas a uma quadra de meu alcance. Porém o incessante desejo de urinar me consumia, dava-me vontade de deslocar minhas calças ao joelho e urinar no meio da rua.
      Finalmente cheguei ao prédio, agradecia a deus pela minha ligeira chance de subir ao andar correspondente a minha entrevista, e urinar naquele local. Entrava na portaria, cansado e ofegante, mas ainda mantinha-me correndo, pois se o desejo de urinar chega, ele não sai.
      Penetrei no elevador, e como o porteiro havia me notificado, o andar que estava-me destinado era o de número 26, perplexo pela longitude do andar até mim, fiquei clicando incessantemente no botão do andar 26, pensando que poderia haver uma possibilidade do elevador se translocar mais rápido para o andar destinado.
     No segundo andar uma idosa rica entrara no elevador, olhou para mim com o nariz empinado, como sinal de superioridade, e depois vez uma cara de constrangimento e descomodidade por causa da minha presença. Não me incomodei, apenas olhei para o chão do elevador, sem me apoiar nas paredes, para não as suja-las, manti uma de minhas mão repousadas sobre minha coxa, e movimentei a outra em direção ao meu pinto, o espremendo, tentando fechar minha uretra para que a minha urina não escorresse sobre minhas calças.
    E agora, de tanto reprimir e conter  minha urina, o desejo de defecar aterrissou-se sobre minhas bandas da bunda. A contrai, para que as fezes não saíssem e ficassem penduradas na minha cueca.
   Repentinamente ouço um grandioso barulho, e o elevador interrompe sua rota ficando paralisado, algum tempo depois a idosa arrogante ao meu lado clica o botão de emergência, e através do microfone o porteiro nos informa que esta indo nos socorrer.
    Agora o desejo de urinar se duplicava, e o de defecar também, me canso de segurar o monte de fezes, ponho minha calça e cueca sobre o joelho, faço uma leve dobra nas minhas pernas e começo a defecar no elevador, e depois urinar, os dois ao mesmo tempo. só ouvia o som do porteiro do lado de fora do elevador, tentando arrombar a porta, a idosa ficou por sua vez boquiaberta com o ato que eu estava fazendo, olhava com nojo e desentendimento, sem falar nada, apenas desviando da poça de urina que se formava no elevador.
   Me encontrava defecando e urinando num elevador parado, ao lado de uma idosa rica. O fedor que exalava dos meus sovacos e das fezes, faziam ser insuportável respirar dentro do ambiente, quando finalizei a execução das minhas necessidades, fiquem apenas admirando e vislumbrando o que acabara de fazer, o porteiro finalmente arrombou a porta do elevador e ao me olhar, não pensou duas vezes e me deu um soco, que me fez desmaiar e cair sobre as minhas próprias vezes. 
      

segunda-feira, 19 de junho de 2017

a fuga de dois marmanjos

Em um hospicio:

-Escute! Olhe para minha face, seu ignorante. - diz um louco, para outro louco.

-Chefre?- responde outro louco.

-Bolei em minha mente um plano infalivel, com ele poderemos nos libertar deste planeta imundo.

-A Terra?

-Não! Do planeta Hospicio.

-Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, você quer dizer do hospricio chefre?

-Carambolas, é obvio! Seu paspalho lambujado! Mas para que meu plano funcione com precisão preciso que você vá junto ao muro que nos prende aqui, e meça sua altura, largura, profundidade, testura e espeçura. Então dependendo disso poderemos executar meu plano, que funcionará assim...

Dez minutos passaram-se com o louco explicando para o outro louco o seu plano infalivel.

-Agora vá! Veja a altura, largura, profundidade, espessura e testura do muro.

Minutos depois o louco volta, ofegante e cabisbaixo ele diz:

-O plano não proderá ser executado chefre.

-Mas porque  não? Seu arrojante!

-Pror que não há muro.

-Mentecapto, extrondosamente um mentecapto você, a cada dia regreça mais a falta de inteligencia. sem o muro ficará muito mais simples a execução do plano! Horas bolas, você é muito tolo! Não está apto a nada!

-Sim srenhor, desculpe srenhor, perdoe-me srenhor, não repitirei este ato srenhor, meus pesames srenhor.

-DESISTO, NÃO EXECUTAREI MAIS O PLANO, QUE SUA ALMA FIQUE PRESA AQUI NESTE PLANETA!

O louco subiu no terraço do predio, e pulou batendo os braços, como se quizesse voar, mas não conseguiu, se espatifou no chão e morreu.